Artes gráficas
- Djone Kochanski e Elisiane S. S. Lopes
- 23 de dez. de 2017
- 2 min de leitura
O alto grau de subjetividade que permeia o conceito de arte exige que se leve em consideração os fatores culturais, a vivência e características do artista, o período histórico em que o artefato foi criado ou analisado, entre outros fatores. O tema é relativamente complexo e foi e continua sendo objeto de estudos por parte tanto de artistas quanto de pesquisadores. Independente desse fato, a expressão através da arte sempre esteve e sempre continuará presente na história da humanidade.
Os gregos, por exemplo, preferiam expressar nas artes a busca pelo ideal com base na perfeição da natureza. Já os romanos buscavam uma representação mais realista dos elementos retratados em suas obras. Em resumo, para os gregos “as coisas úteis deviam ser belas” e para os romanos “as coisas belas deviam ser úteis”. (ALMANAQUE ABRIL, 2011).
A representação artística é elemento fundamental da herança cultural da humanidade, permitindo entre outras coisas a compreensão de fatores que influenciaram um período histórico e as consequências das influências sofridas por algumas culturas num período. Cada povo define a sua forma de expressão da arte como se fosse uma espécie de identidade que pretende deixar como legado. A percepção do observador normalmente não reflete a realidade e tipicamente sobre influências de concepção. (COLLARO, 2005).
A percepção sobre a observação de uma imagem, por exemplo, está relacionada muito mais às experiências do observador do que ao conteúdo do elemento em si. É muito provável que uma pessoa que tenha vivido a experiência de dias de calor numa praia e observe a foto da figura a seguir e tenha a sensação de calor.

FONTE: KOCHANSKI, Djone. LOPES, Elisiane S. S. Artes e Novas Tecnologias. Indaial: UNIASSELVI, 2012.
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